
o quadro de Jules Martin mostra as festividades de inauguração
(Acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo)
Avenida Paulista inicío do século XX
foto no site Histórico Britânico
foto site da Sempla Prefeitura de São Paulo
foto site da Sempla Prefeitura de São Paulo
Foto de 1911 de Guilherme Gaensly
em Álbum Iconográfico da Avenida Paulista de Benedito Lima de Toledo
cartão postal disponível no site da Sempla Prefeitura de São Paulo
do lado direito, a grande construção é o Colégio São Luiz – ao fundo o bairro do Pacaembu
foto de 1935
em Álbum Iconográfico da Avenida Paulista de Benedito Lima de Toledo
A maioria dos casarões da Avenida Paulista foram derrubados, e no local onde a elite cafeeira paulista morou foram erguidos grandes edifícios, alguns mais antigos residenciais, a maioria comerciais, sedes dos bancos que atuam no país.
Na época dos casarões a Avenida Paulista era o local onde ocorriam os eventos sociais e esportivos , como a corrida de automóveis. O Trianon era o parque ingles da cidade, frequentado pelos moradores da avenida. Veja agora algumas fotos dos casarões, inclusive de alguns que permanecem, e do Trianon antes do alargamento da avenida (que ocorreu nos anos 60/70) e da construção do MASP. O escritório que mais fez projetos para a avenida foi o escritório de Ramos de Azevedo, que construiu algumas das casas que mostramos abaixo. Todas as fotos estão no Álbum Iconográfico da Avenida Paulista de Benedito Lima de Toledo.
foto de 1921 da casa de Gabriela Dumont Villares que ficava na Avenida Paulista entre a Rua Minas Gerais e a Rua Augusta
projeto escritório Ramos de Azevedo





E o Parque Trianon? uma minúscula reserva de Mata Atlântica em plena Avenida Paulista, que mostra como era o planalto de Piratininga antes de nós derrubarmos tudo para construir essa São Paulo de barro, tijolo e concreto… Veja essas fotos.
Foto de 1916
Durante a administração do prefeito Barão de Duprat (1910), foram adquiridos os terrenos do Parque Villon e do Belvedere Trianon – projeto de Ramos de Azevedo inaugurado em 1916 por Washington Luís. O Trianon com seu restaurante e confeitaria converteu-se no ponto de encontro da sociedade paulistana: bailes, homenagens políticas, carnaval e até o manifesto modernista. A partir dos anos 30 foi perdendo importância e lentamente foi sendo abandonado. Em 1951, abrigou o Pavilhão da I Bienal de São Paulo.
O parque é uma área verde de 48.624 m2 remanescente da Mata Atlântica, no alto do Caaguaçu. Inaugurado em 1892 como Parque Villon, logo se transformou num elegante ponto de encontro paulistano. Nos anos 30, passou a se chamar Parque Tenente Siqueira Campos. As mais significativas intervenções foram as do arquiteto inglês Barry Parker e a de Burle Marx. Possui espécies nativas, diversas esculturas e foi tombado pelo Condephaat em 1982
foto de 1938
Nos anos 50 a avenida começou a mudar e no final dos anos 60 foi iniciado o alargamento da Avenida que fez com que as novas construções tivessem que recuar 10 metros em relação ao limite do lote. Foram tirados os bondes da Avenida e ela começou a adquirir a feição que tem hoje.
Nos anos 50 foram construídos os seguintes edifícios (fotos, a não ser que citada outra fonte, foram tiradas do site skyscraper onde foram postadas por RRC)

foto no Flickr de Luiz: São Paulo’s eyes


Com projeto de Lina Bo Bardi as obras se iniciaram em 1956 mas o museu só foi inaugurado em 1968
Nos anos 60 os edifícios comerciais começam a ser construídos na Avenida, que aos poucos vai se transpormar no grande eixo de negócios e bancário da cidade.


E dos anos 70 em diante a avenida transforma-se no local dos grandes projetos de arquitetura, com edifícios que procuram se destacar uns dos outros, com projetos encomendados aos grandes escritórios paulistas.

Para saber mais sobre os edifícios da Avenida Paulista clique aqui
vista da avenida olhando no sentido Paraíso em seu aspecto atual
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